estava rodeada de pessoas com a tristeza na cara, incluindo eu, que estara deitada com o sol a bater-me no rosto. ela estava mal e ele também, mas ele colocou o braço dele á volta dela e abraçou-a, acarinhou-a, aconchego-a como uma criança. e eu, enquanto estava triste e ouvia música a pensar nele, simplesmente, admirei aquela imagem que observara e sorri. pensei de imediato em ti e nos nossos momentos, e de um segundo para o outro olhei para a minha direita, e lá estavas tu, ali a vir em direcção a mim... eu levantei-me com as lágrimas nos olhos, corri para ti, e abracei-te! só te ouvia a perguntares-me "o que é que se passa?"; "o que tens?" e eu simplesmente respondi que não tinha nada, mas acho que tu me conheces, conheces os meus gestos de cor. de seguida tu disseste-me "olha aqui, depois diz que eu não gosto de ti!", e mostraste-me os teus dedos que tinham as letras "L, O, V, E", eu sorri e eu dei-te um beijo na bocecha. sentámo-nos a conversar como nos velhos tempos. foram pouco menos de 5 minutos, mas soube tão bem...

bem, a questão é que naquele momento eu estava rodeada de imensa gente mas nenhuma se apercebera da minha tristeza, para mim, ninguém estara lá... mas eu olhei para o lado e lá estavas tu.

eu amei aquele abraço. tiago costa