06/03/11


recordo a maneira de como nos conhecemos, diferente das outras, mas nunca cheguei a perceber se foi apenas por mero acaso ou se sabias mesmo quem eu era. passámos grandes momentos juntas, só nós as duas, desde sorrisos a praticamente melhores amigas. na verdade, nós tínhamos imensas coisas em comum e eu desperdicei tudo isso, é algo que eu odeio em mim, desisto sempre das pessoas que mais me adoram. 
aliás, eu errei muito contigo, cometi muitas falhas e tu perdoaste-me sempre, mas eu nunca cheguei a perdoar-me a mim mesma. peço imensas desculpas por tudo o que te fiz, nunca te deveria ter deixado, porque agora todos os dias eu penso em ti e naquilo que éramos mas já não somos. 
não te vejo à 8 meses e não falo contigo nem tenho uma única noticia tua à 6 meses. durante este tempo já fizemos um ano de amizade, eu fiz anos, mas tu não foste capaz de me contactar, de maneira nenhuma, e isso dói muito. chorámos juntas no último dia de aulas, abracei-te e prometemos uma à outra que longe ou perto, juntas ou separadas, seria para sempre. pois bem, sempre, onde estás tu? que saudades tenho eu do teu sorriso e da tua excêntrica gargalhada, dos teus grandes abraços e das nossas conversas. mas ainda me lembro da tua voz, lembro-me de tudo, não me esqueci de ti e apesar de pensar que sim, não quero acreditar que tu te esqueces-te de mim. mas na verdade eu já não sei nada, tu eras uma menina, tu eras igual a mim, eras tão linda e tinhas um ar tão inocente! mas agora, princesa, quem és tu? 
nunca senti tantas saudades de outro alguém como sinto tuas. e para além disso, mais do que um amiga, eu amo-te como uma irmã.
já não sei se tenho esperança de nos voltarmos a ver, de voltares a falar comigo, pois nunca mais o fizeste e eu não tenho maneira nenhuma de o fazer... 
pois bem meu amor, até um dia. 

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