15/02/11

tentas fazer com que os outros sintam pena de ti, fazes-te de coitadinho, afastas aqueles que te rodeiam. tudo bem, a vida é tua, as decisões são tuas, faz o que tu quiseres. não te admires do dia em que olhares á tua volta e não vires lá ninguém, incluindo eu.
tudo isto por mim, uma rapariga? sabes bem que não sou perfeita como tu o dizes, tenho milhares de defeitos. sentes-te rejeitado, amor não correspondido? não penses que és o único que já passou por isso. simplesmente de dia para dia estás a rebaixar-te cada vez mais por mim, porque é que não entendes que não vale a pena?
queres gostar de mim? gosta. queres que eu seja tua amiga? eu sou, mas nada mais serei, e no fundo tu sabes bem disso. estou farta de te ver a rebaixar tanto por mim, a interpretares o teu papel de coitadinho. achas que eu não sei que tu sofres? sei, sei e muito bem, por isso pára, chega de tentares chamar-me a atenção todos os dias, a cada hora que passa! caso não repares não te dói só a ti, quem sai a cada aula que acaba a sentir-se culpada sou eu.
amas-me? eu sei disso e acredito que o sintas, mas está a deixar de ser amor, está-se a tornar obsessão. tens a auto-estima tão mas tão em baixo, para ti o amor é uma merda, então diz-me, como és tu capaz de dizer que me amas? julgas que me conheces e convences-te totalmente disso, mas não, nem tu nem ninguém me conhece. tu conheces os meus gostos, as minhas músicas e as minhas cores favoritas, o meu clube, talvez até saibas o meu número de cor e salteado, mas não me conheces verdadeiramente a mim, porque se conhecesses sei que não farias tudo o que estás a fazer, sei que não te tornarias no que te estás a tornar, estás a tornar-te ignorante.
não nos culpes a ambos por eu não te amar.

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