13/01/11

o passado continua presente (...) a infância passou rápido demais, a 'adolescência' se já se pode chamar assim, está a passar muito lentamente. mudei imenso em todos os aspectos dos meus 12 anos para os 13 (...) em novembro reconheci/reencontrei a única pessoa que realmente poderei dizer um 'amo-te' verdadeiro, a pessoa por quem realmente me apaixonei de verdade, o sentimento a que eu não chamo amor mas sim paixão. durante 8 mêses lutei, arrisquei tudo mas perdi, desisti, disse que não o amava mais, fingi, minti, até a mim própria. terminaram as aulas, começou o verão de 2010, tive os "amores" de verão que simplesmente não passaram disso, um deles foi forte e acho que se tornou inesquecivel, mas não, não foi igual ao anterior. recomeçaram as aulas e houve mais um amorzinho, outro que me fez sofrer mas que não sei como, derrepente tornou-se muito forte, mais uma vez menti-me a mim própria, mas no fundo sempre soube que também não era igual ao anterior. eu andava á procura do certo enquanto realmente sabia que já o tinha encontrado á muito tempo, simplesmente já não o assumia a mim própria nem a ninguém, mas houve um dia em que aí o sentimento que estara guardado durante 3 mêses de verão voltara ao de cima, continuava escondido, era-lhe irreconhecivel, mas quem realmente me conhecia bastava olhar-me nos olhos enquanto olhava para ele para perceber que ainda estava completamente apaixonada por ele, foi aí que eu também percebi. continuei "perdedora" na questão de existir uma relação entre nós, fiz o que deveria ter feito da primeira vez, menti-lhe e nunca lhe disse o que realmente sentia por ele e tornámo-nos grandes amigos de novo. lembro-me perfeitamente da maneira como ele me passou a sorrir de um dia para o outro, via o meu sorriso no dele, via os meus olhos nos dele, até ao dia que não lhe ia ver durante 1 semana, tão pouco tempo, sim, mas sem lhe ver parecia uma eternidade... nesse dia ele colocou o braço dele á minha volta e colocou a mão no meu ombro, eu agarrei-lhe na mão e andámos sempre em frente até que parámos num sítio em que lhe perguntei: "estamos a ir para onde?", dei por mim simplesmente num sonho, pensara eu que era mais uma das minhas ilusões, mas não, estavamos ali os dois juntos e sozinhos como antes e quando olhei para ele pensei que entre nós aquilo não parecia apenas uma amizade. bem sim, nesse dia senti-me vencedora e pelos vistos fui, venci, senti-me totalmente sortuda quando por palavras dele me disse que o meu sonho era nada mais nada menos do que a realidade. já passou um mês desde então, e estou a escrever não sei bem porquê, sinto-me péssima e tenho saudades dele, saudades da minha infância, saudades das minhas amigas, saudades de tudo. eu mudei sim, mudei muito, cresci rápido demais e sinto-me arrependida por isso, por já não conseguir ser quem realmente eu sou, tenho saudades minhas. aprendi muito, encontrei algo que realmente gosto e que me fazem sentir bem em momentos bons e em momentos maus, escrita e música. passou mais um ano da minha vida e agora falta apenas um dia, umas horas para ouvir a palavra "parabéns", o que é apenas uma palavra. para dizer "faço 14 anos" o que altera apenas um número. para quê? para ter um dia igual aos outros porque sem ele, todos os meus dias são maus dias, e era só isso que eu pedia no meu aniversário, um abraço dele, uma palavra diferente das outras, um gesto verdadeiro, algo dele. preferia que algumas coisas não fossem como são agora, e eu sei que um dia tudo será diferente, mas agora sinto que já nada faz sentido, e sinto-me triste. é apenas um desabafo, é apenas a vida.

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