24/11/10

cada um tem o seu motivo e o seu momento de inspiração, a razão de um sorriso ou de uma lágrima, a alegria de dar um salto, a vontade de gritar, algo que adore, um amigo... eu tenho tudo e não tenho nada. são as coisas sem noção, a escrita sem pensar, o reflexo no espelho do ontem, do hoje e do amanhã, tudo diferente, tudo igual, tudo eu. a esperança que vai e vem, eu engano-me, eu acerto-me, eles atingem-me, eles tocam-me. eu mudo e não mudo, eu não entendo os meus actos, pensamentos são pensamentos, decisões são decisões que se tornam factos. e por falar em factos, eu sou o factor da minha (in)felicidade. eu inspiro-me na vida, eu sorriu quando choro, eu choro quando sorriu. eu salto quando estou irritada, eu grito quando simplesmente me apetece. eu adoro ouvir música e escrever, tenho um amigo que vale por todos os outros. eu quero tudo aquilo que não tenho, tenho tudo aquilo que antes quis... eu prefiro chamar destino ao futuro porque ainda me lembro do meu passado e neste momento estou a conjugar o meu presente. não acredito nas coicidências nem me importo com aquilo que tu pensas. ninguém é perfeito, toda a gente comete erros, toda a gente perdoa uma vez na vida, toda a gente tem defeitos e qualidades, toda a gente tem o seu lado mau e o seu lado bom. não me julgo pela minha aparência mas admito que por vezes julgo os outros, quando erro tenho a consciência disso. uns dias sou eu, outros dias sou a outra eu. já não sei se sei quem sou, se sei o que quero ser, se sou o que sou ou se não sou o que realmente sou. mas actuo-o, eu vivo, eu respiro, eu morro, eu ressuscito, faço tudo á minha maneira.
quero não querer, não quero não querer ser nada. já me libertei, agora procuro-me encontrar. já ninguém me consegue mudar.
eu sou assim, como sou.

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